Atividade Física não Supervisionada para a População

Atualmente o sedentarismo passou a ser considerado pela OMS e pela American Heart Association como um dos quatro principais fatores de risco de aterosclerose e doença isquêmica coronariana, como importante causa de morte na população adulta. Isso fez com que a atividade física fosse vista por uma série de países como uma questão de saúde pública.
O prejuízo econômico produzido por um estilo de vida sedentário atingiu tamanha magnitude que fez com que governos adotassem programas de promoção de atividade física, devido à favorável relação custo benefício.
A prevalência de sedentarismo varia de 60% a 70% nos países com dados estatísticos sobre o o assunto, chegando a superar os níveis de qualquer doença conhecida.
A prática de exercícios físicos regulares leva a maior benefícios em certas e determinadas condições clínicas, tais como a doença aterosclerótica coronariana; acidente vascular encefálico; hipertensão arterial sistêmica; diabetes mellitus; obesidade; ansiedade e depressão; neoplasia de cólon, de mama, de próstata e de pulmão; osteoporose e apnéia noturna (sono).
Desta forma, para que um programa de exercício físico seja bem elaborado, devemos partir de conceitos e observações gerais previamente estabelecidos e individualizados de acordo com a necessidade e capacidade de cada indivíduo, com o objetivo de atingir o máximo desempenho em exercício e proteção do organismo contra excessos prejudiciais.

Dr. Henrique Tria Bianco
Médico responsável pela direção do departamento de cardiologia da Clínica Blue Star

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